"A vida é feita com a disciplina de atleta e a alma de um poeta". (JCM)

"A vida é feita com a disciplina de atleta e a alma de um poeta". (JCM)

domingo, 26 de dezembro de 2010

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

domingo, 19 de dezembro de 2010

Emoção na Sala São Paulo


Sala São Paulo - 19/12/2010

Em ritmo de carnaval

Maestro João Carlos Martins, regendo a Bateria da Vai Vai, no ensaio da Escola

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

O Enredo de 2011 - Vai-Vai

Ouça aqui o enredo de 2011.

Feliz da vida, lá vem o Bixiga

Exemplo de comunidade
A Música Venceu Refrão
O dom é luz que vem de Deus
Da emoção Vai-Vai resplandeceu

Dos céus, em um cortejo divinal
Os deuses da inspiração
Lançam talento a um mortal
Um ser abençoado, que hoje brilha neste carnaval
As sinfonias de Bach regeram seu destino
 Orgulho brasileiro
Jovem pianista genial
Em "preto e branco" sucesso internacional

Na sua fé, resistiu
E a dor da adversidade, suplantou Bis
Com muita garra e amor
 E assim, na sua força de superação
Buscou a verdadeira vocação
Um novo incidente o quiz derrubar
 Mas com maestria se pos a lutar
Por seu ideal
Luz da Ribalta que jamais se apagará (apagará)
 E ao som de "Bravos e Aplausos"
A Saracura agora vem cantar

Compositores: Zeca do Cavaco, Afonsinho, Ronaldinho FDQ, Fábio Henrique



terça-feira, 28 de setembro de 2010

"Café como Maestro" - Por Daniel Piza

Um artigo com o calor de um saboroso café feito por : Daniel Piza

domingo, 26 de setembro de 2010

"Uma Música - Infinitas Histórias"

O que você "vê" na música.
Participe e conte a sua história...

terça-feira, 21 de setembro de 2010

"Uma emoção que supera todas as barreiras" (Nizan Guanaes)

É uma tristeza o que se joga fora
de patrocínio no Brasil
promovendo coisas idiotas e sem relevância



"O ARTIGO DE hoje, na verdade, começou uma semana antes. Você pode ler os primeiros parágrafos em colunas publicadas na Folha.com: um diário de impressões de mercado, "branding" e comportamento, resultado de uma extensa viagem de negócios que tenho feito pelo mundo explicando, até onde consigo, esse "New Brazil" para plateias ávidas em entendê-lo.
Essa viagem começou em Nova York, passou por Pequim, Tianjin (onde participei do "World Economic Forum"), Hong Kong e, agora de novo, Nova York.
Foi aqui o grande concerto de João Carlos Martins regendo a orquestra do Sesi, com Arthur Moreira Lima ao piano, que vi e ouvi no domingo no Lincoln Center.

Se existe alguém que é brasileiro e não desiste nunca, esse alguém é o maestro João Carlos Martins.

Ele foi ovacionado num Avery Fisher Hall lotado, regendo Villa-Lobos com uma emoção que supera todas as barreiras que o maestro tem a superar.

Villa-Lobos, como a maioria das marcas e das obras brasileiras, carece ainda do reconhecimento do tamanho de sua contribuição.

Ser reconhecido por quem conhece é prestígio. Sucesso é quando quem não conhece um determinado assunto o conhece.

As Bachianas Brasileiras precisam, merecem e devem ser conhecidas. Num total de nove compostas por Villa-Lobos, elas são obras-primas do século 20, misturando a influência de Bach com o folclore brasileiro e a nossa música popular.

Composta em 1942, a Bachiana Número Sete foi dedicada ao grande ministro da Educação de Vargas, Gustavo Capanema. Cada um dos seus movimentos une Bach a uma dança ou influência brasileira: o ponteio, a quadrilha caipira, o desafio e o choro.

Uma pesquisa mundial do banco HSBC mostra que as marcas brasileiras ainda sofrem de baixo reconhecimento mundial. Ao ouvir Villa-Lobos na beleza daquela sala lotada, me senti emocionado e devedor ao grande Heitor.

O que se joga fora de patrocínio no Brasil promovendo coisas idiotas e sem relevância é uma tristeza. O incentivo da lei deve ser usado para tornar o importante reconhecido. O Brasil deve a Villa-Lobos reconhecimento mundial, mas reconhecimento mesmo é fazer as Bachianas tão conhecidas como as Havaianas.

Se o Brasil pensa que vai ser respeitado sem cultura, está redondamente enganado. Não podemos fazer como a Rússia, que, sendo o país de Tolstói e Dostoiévski, se deixa ser conhecida hoje pelo novo rico que compra o maior barco e a mansão mais horrenda de Londres.

Os patrocinadores dessa noite fabulosa de Villa-Lobos em Nova York estão de parabéns.

O Brasil aqui celebrado é condizente com a potência econômica que está sendo erguida. E aí a liderança, a obstinação de João Carlos Martins é digna de aplauso. Ele não é apenas um grande artista. É um pregador teimoso e devotado desse Brasil de Villa-Lobos e de Gustavo Capanema, que tinha como chefe de gabinete no ministério simplesmente Carlos Drummond de Andrade.

É um Brasil que não é commodity cultural, mas um produto de altíssimo valor agregado.

Que já começa a ser reconhecido pelo mundo, mas ainda menos do que deve e precisamos.

O HSBC patrocinou com a revista "Time Out" um guia cultural do Brasil que tenta cobrir o grande alcance que nossa cultura já tem no globo, do Asakusa Samba Festival, em Tóquio, a bailes de forró em Paris, aos projetos de Burle Marx e Isay Weinfeld espalhados por vários países até um bar em Cracóvia, na Polônia, que serve caipiroskas.

O chamado "soft power" brasileiro começa a se consolidar.

O mesmo desafio que o Brasil tem na economia ele tem na área cultural. É tudo a mesma coisa.

Biscoito fino para as massas tem de ser a política econômica e cultural do país."

NIZAN GUANAES, publicitário e presidente do Grupo ABC. 

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

The New York Times, diz:

Hiroyuki Ito for The New York Times

O indomável maestro brasileiro João Carlos Martins ..."

sábado, 18 de setembro de 2010

Bachiana em New Youk

(Arte: Zina Saunders)

By BARRYMORE LAURENCE SCHERER


"Johann Sebastian Bach was the musical synthesis of everything that came before him and the prophecy of everything that came after him," declares the Brazilian conductor and former pianist João Carlos Martins. "And that is why every artist has the right to mix his individual personality with Bach's—his music allows anything we can do, except things in bad taste."

At Avery Fisher Hall Sunday, Mr. Martins will be presenting this thesis, conducting his own Orchestra Filarmônica Bachiana and the distinguished Brazilian pianist Arthur Moreira Lima. He will pair each of the program's two South American works with an orchestral transcription of a Bach chorale—Charles Roberts's sonorous arrangement of "Jesu, Joy of Man's Desiring" precedes the towering Piano Concerto No. 1 by the Argentinian Alberto Ginastera, and Puelli Villani- Cortês's transcription of Bach's soaring "Wachet Auf, ruft uns die Stimme" precedes the "Bachanias Brasilieras No. 7" by Brazil's Heitor Villa-Lobos.

While Villa-Lobos's nine "Bachianas Brasilieras" are, in their composer's words, an "homage to the great genius of Bach," Mr. Martins points out that Ginastera's concerto is connected to this program in two ways: "Ginastera didn't write any music directly inspired by Bach," says Mr. Martins, "but he used to say that for a composer to learn how to write, the first thing to do is to study Bach's compositions." On a more personal level, Mr. Martins notes that "it is now almost 50 years since I myself played the world premiere of Ginastera's concerto."


In 1961, Mr. Martins was a last-minute replacement to give that premiere with the National Symphony Orchestra at the second Inter-American Festival in Washington, D.C. "I was 21, and it was the biggest challenge of my life. I got the score on April 6. . . . Fifteen days later, on April 21, I played the premiere—by heart." In 1968, Mr. Martins recorded the fiendishly difficult work with the Boston Symphony Orchestra under Erich Leinsdorf, a recording considered a 20th-century classic.

Bach's music not only underlies the theme of Sunday's concert, but is the bedrock upon which Mr. Martins has built his career and the glue that has held that career together. Born in 1940, Mr. Martins made his formal debut at 18 at the Casals Festival in Puerto Rico, quickly achieving an international reputation as a Bach interpreter and a prodigious exponent of other repertoire as well.

After making his lauded Carnegie Hall debut in 1961, Mr. Martins appeared with major orchestras and in Bach recitals world-wide and on recordings. Unfortunately, a series of accidents and neurological episodes beginning in 1966 forced him to abandon his career by 1970. He made a comeback in 1978, playing the first book of the "Well-Tempered Clavier" at Carnegie Hall to a sell-out crowd; he soon resumed giving concerts, and embarked upon a complete recording of Bach's keyboard works. Further neurological difficulties in 1985 required prolonged treatment, but by 1993 Mr. Martins again resumed his recording sessions and concerts. This fruitful period was interrupted two years later by a violent mugging while in Bulgaria, which left him with only limited use of his hands.

Through it all, Bach's music gave Mr. Martins the will to persevere. A 2009 film documentary by Michael Lawrence called "Bach and Friends" contains footage of Mr. Martins discussing his successive losses and playing the familiar C-major Prelude from "The Well- Tempered Clavier" after incompletely recovering from this last trauma. To see Mr. Martins's twisted, partially paralyzed hands caress the keys to produce phrasing and sonority of angelic sweetness makes you realize music's ineffable power to help overcome pain and suffering.

Mr. Martins soon found a new outlet for his expression and a way to benefit less fortunate Brazilians. In 2004, he formed the Bachiana Chamber Orchestra and the Bachiana Youth Orchestra, which have now become the 90-player Orchestra Filarmônica Bachiana.

"To start, I selected 45 children—around 17, 18 years old—some of them from the poorest neighborhoods around São Paulo," he says. "Some were studying in local music schools, some were playing in churches. I would ask them, 'How many hours can you practice every day?' A boy would say, 'I can practice two hours every day.' I say, 'OK, but I ask you not to practice less than one hour 50 minutes on any day, and no more than two hours 10 minutes.' After three months, this boy comes to me and asks, 'Maestro, may I now practice a minimum of three hours and a maximum of three hours 10 minutes?' And I knew he had developed discipline. Now it was up to me to develop in these 45 boys and girls the soul of a poet to go with that."

Mr. Martins also engaged 25 of Brazil's best professional players to join the students onstage and coach them in rehearsals. To ensure that all the players were paid from the orchestra's performance income, Mr. Martins took no conducting fees. And to ensure crucial funding without government support, he approached the Federation and the Center for the Industries of the State of São Paulo, and subsequently the Federation of Agriculture. Today, they provide monthly stipends of $1,300 for each student musician and $2,600 for the professionals, who work together up to three times a week. "So after the first five hard years," says Mr. Martins proudly, "we have created Brazil's first privately funded orchestra."

Of the roughly 100 Bachiana Orchestra concerts in Brazil, about half are presented in schools in slum neighborhoods. "Most of these school kids never saw an orchestra in their life," says Mr. Martins. "You cannot imagine their reaction to our concerts, especially because I take only the youth players on these visits. When a kid sees a player who lives 100 meters from his own house, and has found in music a way to earn his living, it makes a big, big impression."

The orchestra's monthly visits to prisons and reformatories make an even bigger impression. "Last month, we visited a reformatory," he says. "At the end of the performance, a father came with his son to me. The boy told me that through music he is finding his way back into society—studying guitar and already giving lessons in his local church. The prison had granted the boy his freedom the previous week, but the boy had asked the authorities please to keep him inside another three days until I visited, so that he could thank me."


Mr. Scherer writes about music and the fine arts for the Journal.

domingo, 4 de julho de 2010

Um encontro de Gigantes no "Altas Horas"


A palavra de ordem desse final de semana sem dúvida foi: EMOÇÃO que deu início na Sala São Paulo e que adentrou pela madrugada do domingo.

Demais vídeos aqui: Altas horas.globo.com

domingo, 27 de junho de 2010

A Emoção tomou conta do Teatro CIEE - 26/06/2010



Maestro João Carlos Martins ao piano
e regência de Sergei Eleazar de Carvalho

Teatro CIEE - 26/06/2010






Regência de Sergei Eleazar de Carvalho

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Parabéns Maestro


Existe apenas uma idade para sermos felizes, apenas uma epoca da vida de cada pessoa em que é possível sonhar, fazer planos e ter energia suficiente para os realizar apesar de todas as dificuldades e todos os obstáculos. Uma só idade para nos encantarmos com a vida para vivermos apaixonadamente e aproveitarmos tudo com toda a intensidade, sem medo nem culpa de sentir prazer. Fase dourada em que podemos criar e recriar a vida à nossa propria imagem e semelhança, vestirmo-nos de todas as cores, experimentar todos os sabores e entregarmo-nos a todos os amores sem preconceitos nem pudor. Tempo de entusiasmo e coragem em que toda a disposição de tentar algo de novo e de novo quantas vezes for preciso. Essa idade tão fugaz na nossa vida chama-se presente e tem a duração do instante que passa... (Mario Quintana)

segunda-feira, 21 de junho de 2010

segunda-feira, 10 de maio de 2010

domingo, 2 de maio de 2010

1o. de Maio

 



"Escolhe um trabalho de que gostes, e não terás que trabalhar nem um dia na tua vida."(Confúcio)

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Sala São Paulo 24/04/2010

 

Maestro João Carlos Martins e a Filarmônica Bachiana Sesi-SP.

 
Regente Sergei Eleazar de Carvalho

Fonte e Fotos:  Fernando Mucci

Por diversos ângulos




Fonte e Mais Imagens aqui: Melhor Imagem

domingo, 25 de abril de 2010

sábado, 24 de abril de 2010

Revista FGV - Getulio - No. 20 - Ano 4 - Março/Abril 2010


"Quando me apresento na favela me sinto o Elvis Presley" (João Carlos Martins)


Fonte e Matéria na íntegra aqui: Revista FGV

Caminhar com Gigantes



"Não, não me considero um gigante. Eu considero uma pessoa que teve um ensinamento na vida. A pessoa só sabe multiplicar depois que aprende a dividir. Eu sei que recebi um dom de Deus e eu aprendi a dividir." (João Carlos Martins)

Fonte: Terra TV Assista aqui - Terra TV - Especiais Johnnie-Walker

sexta-feira, 23 de abril de 2010

João Carlos Martins se apresenta em Brasília


No repertório, além de Bach, o público poderá conferir obras de Mozart e Bramhs. Além disso, João Carlos fará uma homenagem especial, no piano, a Ennio Morricone.

Fonte e matéria na íntregra: Cerrado Mix

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Mãos



Para que servem as mãos? As mãos servem para pedir, prometer, chamar, conceder, ameaçar, suplicar, exigir, acariciar, recusar, interrogar, admirar, confessar, calcular, comandar, injuriar, incitar, teimar, encorajar, acusar, condenar, absolver, perdoar, desprezar, desafiar, aplaudir, reger, benzer, humilhar, reconciliar, exaltar, construir, trabalhar, escrever, tocar...

As mãos de Maria Antonieta, ao receber o beijo de Mirabeau, salvou o trono da França e apagou a auréola do famoso revolucionário; Múcio Cévola queimou a mão que, por engano não matou Porcena; foi com as mãos que Jesus amparou Madalena; com as mãos David agitou a funda que matou Golias; as mãos dos Césares romanos decidia a sorte dos gladiadores vencidos na arena; Pilatos lavou as mãos para limpar a consciência; os anti-semitas marcavam a porta dos judeus com as mãos vermelhas como signo de morte!

Foi com as mãos que Judas pos ao pescoço o laço que os outros Judas não encontram.

A mão serve para o herói empunhar a espada e o carrasco, a corda; o operário construir e o burguês destruir; o bom amparar e o justo punir; o amante acariciar e o ladrão roubar; o honesto trabalhar e o viciado jogar.

Com as mãos atira-se um beijo ou uma pedra, uma flor ou uma granada, uma esmola ou uma bomba!

Com as mãos o agricultor semeia e o anarquista incendeia!

As mãos fazem os salva-vidas e os canhões; os remédios e os venenos; os bálsamos e os instrumentos de tortura, a arma que fere e o bisturi que salva.

Com as mãos tapamos os olhos para não ver, e com elas protegemos a vista para ver melhor.

Os olhos dos cegos são as mãos. As mãos na agulheta do submarino levam o homem para o fundo como os peixes; no volante da aeronave atiram-nos para as alturas como os pássaros.

O autor do «Homo Rebus» lembra que a mão foi o primeiro prato para o alimento e o primeiro copo para a bebida; a primeira almofada para repousar a cabeça, a primeira arma e a primeira linguagem.

Esfregando dois ramos, conseguiram-se as chamas.

A mão aberta, acariciando, mostra a bondade; fechada e levantada mostra a força e o poder; empunha a espada a pena e a cruz! Modela os mármores e os bronzes;  da cor às telas e concretiza os sonhos do pensamento e da fantasia nas formas eternas da beleza.

Humilde e poderosa no trabalho, cria a riqueza; doce e piedosa nos afetos medica as chagas, conforta os aflitos e protege os fracos.

O aperto de duas mãos pode ser a mais sincera confissão de amor, o melhor pacto de amizade ou um juramento de felicidade.

O noivo para casar-se pede a mão de sua amada; Jesus abençoava com as mãos; as mães protegem os filhos cobrindo-lhes com as mãos as cabeças inocentes.

Nas despedidas, a gente parte, mas a mão fica, ainda por muito tempo agitando o lenço no ar.

Com as mãos limpamos as nossas lágrimas e as lágrimas alheias.

E nos dois extremos da vida, quando abrimos os olhos para o mundo e quando os fechamos para sempre ainda as mãos prevalecem.

Quando nascemos, para nos levar a carícia do primeiro beijo, são as mãos maternas que nos seguram o corpo pequenino.

E no fim da vida, quando os olhos fecham e o coração pára, o corpo gela e os sentidos desaparecem, são as mãos, ainda brancas de cera que continuam na morte as funções da vida.
 
MONÓLOGO DAS MÃOS - Ghiaroni (imortalizado por Procópio Ferreira).

E, com as mãos ...
ora de pianista, ora de regente...
 João Carlos Martins escreve sua história.